
25 de abr. de 2025
quando o despretensioso vira tendência: por que a gen z está trocando o feed perfeito por momentos reais e como marcas podem acompanhar essa virada
o anti-aesthetic é o novo aesthetic.
sim, a geração z virou o jogo, de novo. se há uma década o feed combinando do vsco, os filtros do tumblr e a composição milimétrica das fotos eram o auge do aesthetic, hoje o charme está em mostrar a vida como ela é. desorganizada, engraçada, bagunçada. o dump despretensioso virou statement visual. e nada poderia ser mais… aesthetic.
essa transformação não é aleatória. ela acompanha o comportamento de uma geração que cresceu nas redes, mas que cansou de viver apenas por elas. o algoritmo ainda existe mas não é mais quem dita as regras. quem dita é a própria comunidade.
por que o desleixado virou cool pra gen z?
autenticidade virou símbolo de pertencimento: a estética milimetricamente editada perdeu espaço pra algo mais real. dumps bagunçados, vídeos sem corte e posts sem filtro entregam o que a gen z mais valoriza: identificação. é sobre se ver ali — e não sobre parecer inalcançável.
o pós-pandemia revalorizou o agora: depois de meses imersos no digital, o desejo coletivo é por presença. experiências offline, momentos íntimos e não-postáveis ganharam protagonismo. a lógica inverteu: antes a vida era pensada pra virar conteúdo — agora o conteúdo é só o que sobra da vida real.
as marcas que entenderam isso, mudaram tudo: quem comunica com a gen z não força estética. cria comunidade, compartilha bastidores, mostra o imperfeito. o produto não é mais o centro: é coadjuvante em narrativas orgânicas e relacionáveis.
o que isso significa pras marcas? que conteúdo engessado, institucional e “perfeito” talvez não engaje mais como antes. apostar no orgânico, no íntimo, no espontâneo... tudo isso gera mais conexão (e conversão) com uma geração que já sacou todas as fórmulas.
aqui na HAPU, criamos estratégias que respeitam o tempo, o olhar e a estética da gen z, mesmo quando ela diz que não tem nenhuma.
se sua marca quer se conectar de verdade com esse público, chama a gente pra fazer isso do jeito certo (e nada forçado).
porque às vezes, bagunçado é o novo alinhado.
