
2 de out. de 2025
por Rafaela Varella, Diretora criativa da HAPU
o que antes parecia hábito exclusivo de personagens adolescentes em filmes dos anos 2000, hoje se transformou em uma prática real, cotidiana e profundamente significativa. o journaling, ou o simples ato de escrever em um diário, passou a ocupar um espaço importante na rotina da geração z, funcionando como ferramenta de organização mental e expressão emocional.
em um cenário hiperconectado, onde a presença digital é constante e o excesso de estímulos é regra, escrever à mão virou um gesto de autocuidado. simples, acessível e silencioso, o journaling se tornou uma forma de pausar, refletir e reconectar com o que é interno.
↳ controle em meio ao caos
em tempos de incerteza, grandes conquistas parecem cada vez mais distantes. nesse contexto, anotar pensamentos, metas ou afirmações diárias oferece uma sensação imediata de controle. o papel vira espaço seguro, e o ato de escrever, um pequeno gesto de resistência emocional diante da instabilidade do agora.
↳ estética, vulnerabilidade e comunidade
movimentos como bullet journal e junk journal combinam o hábito de escrever à estética visual, reforçando a ideia de que até o caos pode ser bonito. além disso, o conteúdo compartilhado nas redes sociais a partir desses cadernos cria uma comunidade em torno da vulnerabilidade. quem mostra suas páginas compartilha também um pouco da sua humanidade.
↳ mais uma forma de viver offline
em meio ao retorno de objetos analógicos como vinis, polaroids e jogos de tabuleiro, o journaling aparece como mais um ritual afetivo que vive longe das telas. escrever se transforma em momento de presença, memória e identidade, uma resposta ao ritmo acelerado da era digital.
↳ identidade através da autenticidade
o crescimento da prática mostra que, para a geração z, expressar quem se é passa pela autenticidade. transformar um simples caderno em um reflexo pessoal virou código cultural e um lembrete de que as emoções podem ser organizadas, editadas, rabiscadas e ressignificadas.
o retorno ao papel não é só um hábito nostálgico, é também uma forma de desacelerar e reconectar com o presente. marcas como a Printi têm contribuído pra esse movimento, criando produtos que transformam o simples ato de escrever em uma experiência estética e pessoal.
em um mundo de sobrecarga digital, escrever é resistir. e para a geração z, essa resistência tem forma, cor, cola, fita washi e muita verdade.
na HAPU, a gente transforma hábitos culturais em estratégia. traduzimos os códigos da geração z em experiências, conteúdos e ações que criam conexão de verdade.
↳ bora construir narrativas que fazem sentido no agora? vem ser frezh com a gente 💖www.hapucc.com | @hapu.cc



