
26 de mai. de 2025
o hype dos charms nada convencionais revela como a gen z usa a estética (e o afeto) pra expressar quem é.
você provavelmente já esbarrou com ele na sua for you: um monstrinho de pelúcia com dentes afiados, orelhas pontudas e carinha de quem já viu coisa demais. o labubu, criado pelo artista Kasing Lung, conquistou corações e bolsas ao redor do mundo. mas mais do que fofura ou excentricidade, esse fenômeno diz muito sobre como a geração z se conecta com objetos, moda e identidade.
o que essa tendência revela sobre o comportamento da gen z?
em um cenário saturado de tendências visuais e estilos cada vez mais padronizados, personalizar se tornou um ato de resistência. charms como o labubu são uma forma autêntica e caótica de expressar individualidade
a mistura entre o estranho e o sentimental funciona como ponte com a infância. com estética que remete a brinquedos dos anos 2000 e ao visual dos gremlins, o labubu oferece conforto em meio à ansiedade, quase como um amuleto emocional
mesmo aparecendo ao lado de celebridades e bolsas de luxo, o charme desses acessórios está justamente na quebra da estética “clean” tradicional. é sobre se divertir, quebrar padrões e construir uma narrativa pessoal a partir do que se escolhe carregar
o labubu é só um exemplo de como a gen z transforma o consumo em algo afetivo, simbólico e altamente visual. objetos deixam de ser apenas itens e se tornam extensões da própria identidade, mesmo (ou principalmente) quando parecem estranhos, exagerados ou improváveis.
na HAPU, decodificamos essas expressões pra ajudar marcas a criarem vínculos reais com a geração z. quer entender o que os monstrinhos estão dizendo? chama a gente.