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nunca foi tão cool ser low profile

10 de nov. de 2025

por Rafaela Varella, Diretora criativa da HAPU

em meio a uma era de hiperexposição, a geração z está fazendo o caminho inverso: sair do centro das atenções virou sinal de maturidade, e o low profile se tornou o novo símbolo de status.


contas privadas, feeds limpos e perfis daily mostram que se desconectar não é mais sobre sumir, é sobre escolher o que mostrar. depois de uma década de excesso, a geração mais online da história começa a redefinir o que significa estar presente.


o luxo de viver fora das telas


pra gen z, o digital deixou de ser sinônimo de pertencimento e passou a ser um espaço de ruído. o verdadeiro desejo agora é a pausa, experiências táteis, estéticas e sensoriais que oferecem presença de verdade.

em um mundo onde tudo é conteúdo, conseguir viver algo sem transformar em post é quase um privilégio. o offline se tornou o novo luxo emocional, e as marcas que entenderam isso estão criando experiências que transcendem o virtual.


experiências que viram memórias


pop-ups, eventos e ativações não são mais sobre presença física, mas sobre criar pertencimento. quando uma marca cria um ambiente que reflete os códigos da comunidade, a experiência deixa de ser um ponto de contato e vira um símbolo de identificação.


é nesse território que surgem os laços emocionais mais fortes, quando o público sente que faz parte de algo que existe fora das telas.


o novo valor da experiência


quanto mais tempo passamos desconectados, maior é o valor que damos a momentos que envolvem os sentidos. o toque, o som, o cheiro, o ambiente: tudo que não pode ser “scrollado” passa a ter peso emocional.

marcas que entendem isso criam experiências que alimentam o digital de forma autêntica, não como conteúdo forçado, mas como consequência de algo real vivido.


o que isso diz sobre o futuro

o low profile não é sobre desaparecer, mas sobre redefinir presença. a geração z quer se expressar, mas também quer respirar. quer se conectar, mas no seu próprio ritmo.


pra marcas, o desafio é acompanhar essa virada sem perder relevância: menos performance, mais propósito; menos ruído, mais significado.

na hapu, acreditamos que viver offline também é construir marca. transformamos comportamento em estratégia e criamos experiências que viram memória, porque, pra geração z, estar presente nunca foi tão cool.

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