
14 de nov. de 2025
por Rafaela Varella, Diretora criativa da HAPU
ser visível já não é sinônimo de status. pra geração z, o verdadeiro luxo está em conseguir desaparecer — escolher quando estar presente, quando postar e quando se desconectar.
o “modo off” virou símbolo de exclusividade: não porque rejeita o digital, mas porque o usa com intenção. em uma era em que o algoritmo nunca dorme, o silêncio virou forma de expressão.
o privilégio de sair do feed
apesar de ser a geração mais online da história, a gen z vive uma relação paradoxal com as telas. entre notificações e sobrecarga, o ato de se desconectar virou resistência, e também desejo.
não estar disponível o tempo todo é o novo sinal de equilíbrio. experiências offline, como viagens sem sinal, espaços sem câmeras ou momentos de pausa, são agora parte de um lifestyle aspiracional. o descanso virou estética.
o luxo que não se compra
enquanto outras gerações associaram o luxo ao que é caro, a gen z associa ao que é raro. e, hoje, nada é mais raro do que ter tempo e presença.
viver o agora sem pensar no próximo story é um privilégio. o que antes era sinônimo de tédio, agora é sinal de poder. o poder de escolher não ser visto.
essa mudança redefiniu o que significa ostentar: não é sobre mostrar o que se tem, mas sobre mostrar que você pode se desconectar quando quiser.
o impacto nas marcas
pra marcas, essa virada exige uma nova sensibilidade. campanhas não precisam gritar, precisam respirar. o público z quer marcas que entendam o ritmo humano da comunicação: pausas, espaços, experiências reais.
ações offline, eventos sensoriais e ativações presenciais se tornaram ferramentas estratégicas pra construir vínculo. porque, no fim, o verdadeiro diferencial competitivo não é só quem aparece, mas quem permanece na memória.
o agora da hapu
na hapu, acreditamos que o offline é parte essencial da cultura digital. traduzimos esses códigos através da nossa metodologia Z2Z: de gen z pra gen z, onde quem cria é quem consome.
é por isso que fomos convidados pelo Estadão pra contribuir com a matéria “o novo luxo da geração z”, trazendo o olhar de dentro sobre como o silêncio digital virou símbolo de exclusividade e autocontrole.
a nova geração aprendeu a valorizar o tempo, e é nele que as marcas vão disputar relevância daqui pra frente.
confira a matéria completa aqui



