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o que as marcas erram ao tentar falar com a geração z

16 de out. de 2025

por Rafaela Varella, Diretora criativa da HAPU

tentar se conectar com a geração z sem entender a cultura que a forma é como falar uma língua que você não domina. é o erro mais comum das marcas: traduzem comportamento em estética, mas não em contexto. e o resultado são campanhas que até parecem modernas, mas soam vazias. a geração z é a primeira que nasceu com o digital no centro, mas também é a mais crítica com a superficialidade dele. pra ela, conexão real exige coerência, vulnerabilidade e propósito.

1. confundir linguagem com relevância

usar gírias, trends e memes não torna uma marca “gen z friendly”. quando a comunicação tenta parecer jovem sem ser, a autenticidade se perde. a geração z reconhece quando uma marca força a conversa. o erro está em copiar o formato sem entender o código cultural. mais do que usar a linguagem da internet, é preciso participar dela com verdade.


2. falar para a geração z, e não com ela

a gen z não quer ser espectadora. ela quer coautoria. e as marcas que ainda se comunicam de forma unilateral, produzindo campanhas em vez de construir diálogos, perdem espaço rapidamente. os jovens não esperam que as marcas apenas vendam, mas que escutem, conversem e respondam.

é por isso que movimentos de UGC e seeding colaborativo cresceram tanto: o conteúdo não vem da marca, vem da comunidade. e quando o público participa da narrativa, a marca ganha legitimidade.


3. ignorar o contexto social e emocional

a geração z é também a mais ansiosa, mais sobrecarregada e mais preocupada com o futuro. falar com ela exige sensibilidade. campanhas que se limitam à estética e esquecem o emocional acabam parecendo rasas. por outro lado, marcas que acolhem a vulnerabilidade, sem romantizar o caos, se tornam espaços de identificação.

a estética “tired girl” e movimentos como “quiet luxury” nasceram exatamente desse sentimento coletivo de exaustão e busca por equilíbrio. entender isso é entender o porquê por trás do comportamento.


4. tratar a geração z como nicho, e não como espelho cultural

a gen z não é só um público: é o termômetro do que se torna tendência. ela dita estética, comportamento e valores que outras gerações acabam adotando. ao tratá-la como nicho, as marcas perdem a chance de acompanhar o futuro no presente. investir em entender essa geração é investir em inteligência cultural, e quem ignora isso, se torna obsoleto antes de perceber.


na HAPU, ajudamos marcas a transformar presença em relevância. somos uma agência de comunicação full service especializada em conectar marcas com a geração z, traduzindo comportamento em estratégia, cultura em narrativa e autenticidade em resultado. atuamos com branding, conteúdo, influência e experiências, sempre com um olhar cultural que coloca a marca no centro das conversas certas.

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