17 de jul. de 2025
em meio a um cenário de policrises, pandemia, crise climática, instabilidade econômica, conflitos sociais, a geração z encontrou na nostalgia uma forma de respirar. símbolos como labubus pendurados em mochilas, câmeras digitais nos rolês, cordinhas de celular com miçangas e a estética retrô invadiram o dia a dia e os feeds. o que parece só uma tendência de estilo, na verdade, revela um fenômeno emocional profundo: o passado como refúgio afetivo.
entender esse comportamento é essencial para marcas que querem se conectar de verdade com a gen z. e aqui vai o porquê:
↳ o passado é um lugar seguro
viver o presente se tornou mais suportável quando conseguimos conectá-lo a uma sensação boa do passado. o que é familiar traz segurança, principalmente em um tempo instável e acelerado. resgatar símbolos da infância virou quase um mecanismo de sobrevivência emocional, o lúdico protege.
↳ nostalgia como diferenciação
em um cenário saturado pela estética minimalista, clean e padronizada, os elementos nostálgicos passaram a ser usados como ruptura. roupas com referência y2k, acessórios com cara de brinquedo, itens coloridos e propositalmente “cringe” ajudam a expressar identidade e autenticidade.
↳ estética que cria pertencimento
a estética kidulting, onde itens considerados infantis ganham novo significado, virou uma linguagem emocional e coletiva. usar uma câmera digital ou um chaveiro de pelúcia não é só uma escolha estética, é um gesto que cria identificação imediata com outras pessoas da mesma geração. é moda, mas também é afeto.
no fim das contas, a nostalgia não é sobre reviver o que já passou, é sobre resgatar o que fazia sentido lá atrás pra construir algo novo no agora. marcas que entendem isso conseguem criar experiências e produtos que acolhem, tocam e se tornam parte da rotina da gen z.
e sejamos sinceros, uma sonny angel na estante comunica muito mais sobre o emocional da gen z do que qualquer bolinha antiestresse 👼🏻
na hapu, ajudamos marcas a traduzir sentimentos em estratégias. nossa missão é criar conexões reais com a geração z, com afeto, cultura e contexto.
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