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por que trailers de filmes estão quebrando a internet e o que isso revela sobre a geração z

24 de nov. de 2025

por Rafaela Varella, Diretora criativa da HAPU

como nostalgia, fandom e métricas de desejo coletivo transformaram trailers em eventos culturais e em termômetros de relevância para as marcas

quando um trailer de filme viraliza hoje, não é coincidência e nem apenas hype cinematográfico. é sintoma direto de como a geração z consome cultura, cria comunidade e transforma cada lançamento em acontecimento coletivo. fenômenos recentes como devil wears prada 2 e toy story 5 acumulando milhões de visualizações nas primeiras 24 horas mostram um comportamento que vai muito além do entretenimento. revelam como a gen z redefine o papel do audiovisual, usa a nostalgia como ponte emocional e enxerga os trailers como pontos de encontro digital. entender isso é entender o novo mapa cultural que orienta emoção, pertencimento e consumo.


fandom não é plateia, é participação ativa

a geração z cresceu em uma cultura onde ser fã significa participar, comentar, teorizar e performar afeto publicamente. nessa lógica, trailers se tornam equivalentes ao drop de um álbum importante. o jovem não assiste de forma passiva. ele reage em tempo real, publica opiniões, cria memes e alimenta a discussão enquanto a conversa está quente. essa dinâmica transforma o lançamento em um ritual coletivo que reforça laços e cria intensidade cultural. o fandom não aguarda a estreia, ele constrói a expectativa.


nostalgia como combustível emocional imediato

trailers ativam memórias afetivas profundas quando revisitamos franquias marcantes da infância. personagens como woody, miranda priestly ou universos como toy story e devil wears prada carregam significado para três gerações simultaneamente. para a gen z, que vive em hiperaceleração constante, a nostalgia funciona como respiro, familiaridade e alívio emocional. quando essas histórias reaparecem com estéticas atualizadas, que dialogam com a linguagem nativa das redes, o impacto se multiplica. a memória vira gatilho de viralização.


as primeiras 24 horas dizem tudo: o trailer como métrica de desejo

o desempenho inicial de um trailer virou métrica preditiva de bilheteria porque mede desejo coletivo genuíno antes mesmo do lançamento do filme. quando milhões de pessoas assistem, compartilham e reagem em poucas horas, não estamos falando apenas de alcance. estamos falando de intensidade emocional, expectativa social e autoridade cultural. a gen z transformou o trailer em termômetro que indica relevância, tendência e impacto futuro.


algoritmos recompensam comunidade, não só números

devil wears prada 2 dominou o instagram e como toy story 5 acumulou milhares de menções sociais. isso acontece porque, quanto mais pessoas participam, mais os algoritmos amplificam. o engajamento cria um ciclo autossustentável em que cada reação impulsiona outra. é uma espiral que só existe quando o conteúdo consegue conectar emoção, estética e conversa coletiva. trailers viram eventos justamente porque conseguem unir esses três elementos em escala massiva.


três gerações engajando ao mesmo tempo

toy story 5, por exemplo, ativou simultaneamente baby boomers, millennials e gen z. isso tem um valor imenso para a indústria cultural. quando uma peça de comunicação consegue atravessar faixas etárias, ela se torna universal, transgeracional e irresistível para o algoritmo. esse tipo de engajamento multigeracional é raro e extremamente poderoso para marcas e produções que buscam relevância ampla.


o que esse fenômeno revela sobre a gen z

trailers viralizando mostram uma geração que não quer apenas consumir. ela quer fazer parte de algo maior. quer criar teoria, quer reagir, quer participar da construção coletiva de expectativas. a gen z encontra no trailer um convite para entrar na conversa desde o primeiro minuto. esse comportamento evidencia que pertencimento é moeda cultural, e compartilhamento é forma de existir digitalmente.


o que marcas aprendem com isso

se trailers viraram eventos culturais, marcas precisam entender o princípio por trás disso: a força da comunidade. não basta publicar um conteúdo e esperar engajamento. é preciso criar terreno para que as pessoas se sintam parte da conversa. pertencimento gera tração orgânica, e tração orgânica vence qualquer campanha isolada. no fim, a gen z não amplifica o que é perfeito, ela amplifica o que a envolve emocionalmente.


HAPU: cultura, estratégia e presença real pra marcas que querem conversar com a geração z

aqui na HAPU, ajudamos marcas a criar comunidade, narrativa e experiências que fazem sentido para a geração z. conectamos cultura, comportamento e estratégia para transformar presença digital em relevância cultural. se você quer entender como sua marca pode criar pertencimento real, vem conversar com a gente.


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