
24 de jul. de 2025
sexta-feira muito louca, o diabo veste prada, jogos vorazes... estamos vivendo o presente ou apenas esperando a nova versão de algum clássico que marcou a infância? o retorno desses filmes pode parecer só mais uma das muitas ondas nostálgicas da geração z, mas revela um comportamento muito mais profundo do que simples revisitas ao passado.
a nostalgia, nesse contexto, não é só estética, é estratégia emocional.
↳ nostalgia como regulação emocional
revisitar histórias, personagens e universos familiares é uma forma de tornar o presente mais suportável. em um mundo instável, o conhecido traz conforto, segurança e uma sensação de controle em meio ao caos. é por isso que maratonar aquele filme de 2004 pode ser tão terapêutico quanto uma pausa na rotina.
↳ o consumo reconfortante como refúgio
mais do que buscar novidades, a geração z tem apostado em experiências já vividas. seja por meio de filmes, brinquedos, roupas ou hábitos antigos, existe uma tentativa de reviver sensações positivas do passado, como se fosse possível ser abraçado por uma memória.
↳ nostalgia como antídoto à hiperconexão
mesmo sendo nativa digital, essa geração usa a nostalgia pra frear o ritmo acelerado das telas. cada remake, prequel ou sequência funciona como convite pra acessar um lugar emocional que parece cada vez mais distante, um respiro em meio ao excesso de estímulo.
mais do que consumir para relembrar, a gen z consome para pertencer. por isso, o entretenimento nostálgico não é só lembrança, mas construção de comunidade, linguagem afetiva e afirmação de identidade.
na hapu, a gente entende que marcas que reconhecem esse movimento se conectam de verdade com a geração z. traduzimos sentimentos, referências e símbolos em estratégias culturais que fazem sentido no agora.
↳ bora construir algo que a gen z queira levar com ela pro futuro?www.hapucc.com | @hapu.cc
