
26 de mai. de 2025
por Rafaela Varella, Diretora criativa da HAPU
entender a geração z exige mais do que dados demográficos. é preciso considerar cultura, território e contexto.
a geração z nasceu entre 1995 e 2010. o que significa que, hoje, ela inclui desde adolescentes de 15 anos até adultos de 30. mais do que uma faixa etária, essa geração representa um universo de vivências diversas. e colocá-los todos no mesmo grupo é ignorar os recortes que definem seus hábitos, valores e formas de consumo.
comparar a gen z do Brasil com a da Inglaterra, da China ou dos Estados Unidos, por exemplo, é partir de realidades muito diferentes. e é aí que mora o desafio (e a oportunidade) para as marcas que querem se conectar com esse público.
algumas diferenças que ajudam a entender melhor esse cenário:
no Brasil, muitos jovens começam a trabalhar ainda na adolescência, muitas vezes por necessidade. no reino unido, tirar um gap year é quase um rito de passagem e, em muitos casos, financiado pelas famílias
na China, o consumo digital é centralizado em super apps como wechat e xiaohongshu, onde tudo acontece em um só lugar. no Brasil, a experiência é fragmentada, com foco em apps como tiktok e shopee, que ditam tendências voláteis e de curta duração
saúde mental é uma pauta global, mas sua abordagem varia. enquanto países como Alemanha e Canadá já oferecem apoio psicológico nas escolas, por aqui ainda enfrentamos estigmas e desigualdades no acesso ao cuidado
até no digital, o acesso é desigual: tem gen z que edita vídeos no capcut desde sempre, e tem gen z que mal consegue conexão estável com a internet.
a geração z não é um target único, é um macro público, que precisa ser compreendido por camadas. pra se comunicar com esse grupo, a pergunta não é só “como?”, mas “com qual?”.
na HAPU, mapeamos esses recortes pra conectar marcas com as múltiplas gen zs que existem por aí. cultura, classe, contexto e território importam. e a gente te ajuda a navegar por todos eles.



